Certa vez um homem procurou um sábio para ajudá-lo a encontrar um tesouro. Esse homem se chamava Omar e desejava ficar rico sem muito esforço. Depois de ouvir Omar, o sábio lhe deu trinta livros e lhe disse que eles lhe dariam o tesouro de Ohlab.
Quando chegou em casa, Omar abriu o primeiro livro e verificou que ele estava escrito em árabe. Como não sabia ler árabe, matriculou-se em uma escola. Assim, leu o primeiro livro. Nesse período ele resolveu trabalhar e conseguiu um emprego em uma loja, com um salário razoável.
Ao acabar de ler o primeiro e os demais livros escritos em árabe, ele aprendeu uma nova letra e acrescentou ao tesouro recebido. Agora ficou Ohlaba. Os livros seguintes eram em hebraico. E ele foi aprender a ler naquela língua. Conseguiu um emprego melhor. Era numa empresa de transporte de alimentos e ele teve um aumento de salário. Sua vida foi melhorando.
Concluindo a leitura dos livros em hebraico, ele colocou mais uma letra no tesouro que lhe dera o sábio. Agora ele tinha Ohlabar. Os últimos dez livros eram em aramaico. E enquanto aprendia a língua desconhecida, ele teve nova chance. Passou a trabalhar na reforma e construção de casas. O tempo passou. Graças ao seu empenho, ele desfrutava de uma boa casa, roupas, dinheiro. E alguns amigos o consideravam rico.
Ao concluir a leitura do último livro, ele acrescentou mais uma letra àquelas anteriores. Agora ele tinha o vocábulo Ohlabart, com um h depois do O. Omar olhou e tornou a olhar a palavra. Se aquele era o segredo do tesouro, ele não estava conseguindo decifrar. Voltou à casa do sábio e lhe disse que ele havia estudado árabe, hebraico e aramaico. Que trabalhara muito depois que o fora ver da primeira vez. Contudo, apesar do estudo e do trabalho, ele não conseguia entender onde estava ou qual era o tesouro. Desolado, mostrou as letras que compunham a palavra Ohlabart.
O velho sábio o colocou frente a um espelho e, tomando da palavra escrita em um papel, a pos sobre o peito de Omar. O que você está vendo? Perguntou o sábio. Admirado, Omar viu a própria imagem refletida no espelho. Estava mudado. Seus músculos haviam enrijecido no trabalho, as mãos estavam calejadas e bem no meio do peito ele pôde ler: Trabalho, que era Ohlabart escrito de trás para frente. Trabalho era o tesouro.
Graças ao trabalho de estudar, ele crescera intelectualmente. Graças ao trabalho nas atividades profissionais a que se entregara, ele adquirira experiência e, bem assim, haveres materiais, que antes buscava de outras formas. Sorriu, agradecido, e retornou para seu lar, para seus afazeres, sua família, seus estudos.
O trabalho é uma das Leis Divinas. E todos têm o dever de trabalhar. Mesmo aqueles que, tendo muitas posses, não necessitem do trabalho para seu sustento, devem utilizar o tesouro do tempo no estudo, e em uma atividade útil para si ou ao seu semelhante.
Não menospreze a oportunidade do trabalho. Graças ao trabalho, o homem progride, cresce e se agiganta. E lembre-se: TODA ATIVIDADE ÚTIL É TRABALHO. Agora, se você quer ter realmente um tesouro inestimável em mãos, arregasse as mangas e mãos a obra...
Quando chegou em casa, Omar abriu o primeiro livro e verificou que ele estava escrito em árabe. Como não sabia ler árabe, matriculou-se em uma escola. Assim, leu o primeiro livro. Nesse período ele resolveu trabalhar e conseguiu um emprego em uma loja, com um salário razoável.
Ao acabar de ler o primeiro e os demais livros escritos em árabe, ele aprendeu uma nova letra e acrescentou ao tesouro recebido. Agora ficou Ohlaba. Os livros seguintes eram em hebraico. E ele foi aprender a ler naquela língua. Conseguiu um emprego melhor. Era numa empresa de transporte de alimentos e ele teve um aumento de salário. Sua vida foi melhorando.
Concluindo a leitura dos livros em hebraico, ele colocou mais uma letra no tesouro que lhe dera o sábio. Agora ele tinha Ohlabar. Os últimos dez livros eram em aramaico. E enquanto aprendia a língua desconhecida, ele teve nova chance. Passou a trabalhar na reforma e construção de casas. O tempo passou. Graças ao seu empenho, ele desfrutava de uma boa casa, roupas, dinheiro. E alguns amigos o consideravam rico.
Ao concluir a leitura do último livro, ele acrescentou mais uma letra àquelas anteriores. Agora ele tinha o vocábulo Ohlabart, com um h depois do O. Omar olhou e tornou a olhar a palavra. Se aquele era o segredo do tesouro, ele não estava conseguindo decifrar. Voltou à casa do sábio e lhe disse que ele havia estudado árabe, hebraico e aramaico. Que trabalhara muito depois que o fora ver da primeira vez. Contudo, apesar do estudo e do trabalho, ele não conseguia entender onde estava ou qual era o tesouro. Desolado, mostrou as letras que compunham a palavra Ohlabart.
O velho sábio o colocou frente a um espelho e, tomando da palavra escrita em um papel, a pos sobre o peito de Omar. O que você está vendo? Perguntou o sábio. Admirado, Omar viu a própria imagem refletida no espelho. Estava mudado. Seus músculos haviam enrijecido no trabalho, as mãos estavam calejadas e bem no meio do peito ele pôde ler: Trabalho, que era Ohlabart escrito de trás para frente. Trabalho era o tesouro.
Graças ao trabalho de estudar, ele crescera intelectualmente. Graças ao trabalho nas atividades profissionais a que se entregara, ele adquirira experiência e, bem assim, haveres materiais, que antes buscava de outras formas. Sorriu, agradecido, e retornou para seu lar, para seus afazeres, sua família, seus estudos.
O trabalho é uma das Leis Divinas. E todos têm o dever de trabalhar. Mesmo aqueles que, tendo muitas posses, não necessitem do trabalho para seu sustento, devem utilizar o tesouro do tempo no estudo, e em uma atividade útil para si ou ao seu semelhante.
Não menospreze a oportunidade do trabalho. Graças ao trabalho, o homem progride, cresce e se agiganta. E lembre-se: TODA ATIVIDADE ÚTIL É TRABALHO. Agora, se você quer ter realmente um tesouro inestimável em mãos, arregasse as mangas e mãos a obra...
Postado por Ana Vicente
Adorei a história! De muito bom gosto!
ResponderExcluirAcredito que o conhecimento é a maior riqueza que podemos ter e o maior legado que podemos deixar.
Patrícia D.
http://gcnewsfgv.blogspot.com/
Muito legal Ana!!!
ResponderExcluirBelo exemplo.
Adriano Araujo
Pati e Adriano. Obrigada pela visita.
ResponderExcluirAna Vicente
tudo aquilo te fazer ser útil é forma de trabalho, mas quando conseguimos assimilar algum conhecimento é melhor ainda. Na minha opinião trabalho é isso, te fazer sentir respeitado, te ensina e agrega valor. Mas acima de tudo deve fazer e trazer sentido a sua vida.
ResponderExcluirCristina Zafred
A estória conta como indiretamente o sábio soube conduzir o pretendente a riqueza fácil para a única riqueza que não há como ser roubada: A SABEDORIA.
ResponderExcluirÉ também quando podemos estar frequentando aulas no intuito de sempre absorver conhecimento que nos possibilite abrir portas para alcançarmos sucesso em todos os segmentos.
Saudações.
Lis.
Podemos dizer que este ensinamento foi de trás pata frente, pois se o sábio orientasse o homem a trabalhar, ele provavelmente duvidaria do retorno, mas final provou o rico sabor da sabedoria! Este texto me fez lembrar um slogan da Nike que diz "RALA QUE ROLA"!
ResponderExcluirMuito bom o seu texto Ana!
Willder Magalhães
Muitas vezes queremos receitas prontas, e que tudo seja muito rápido e fácil. Mas quando tudo vem de maneira muito fácil e simples não valorizamos.
ResponderExcluirEita seres complicados que somos!!!
Andreza Brinate
Ana,Muito legalll... é verdade o trabalho é um tesouro que precisamos utilzar para ser feliz...
ResponderExcluirParabens, profunda reflexão..
Ana
ResponderExcluirEu fico aqui pensando quantos não teriam desistido no meio do caminho - provavelmente muitos, afinal árabe, hebraico e aramaico não são simples.
Entendo que Omar não apenas trabalhou mas, também, deu o melhor de si - se EMPENHOU por um objetivo.
Esse é o segredo.
Um abraço,
Marcelo Abib
http://gcnewsfgv.blogspot.com/
Ana,
ResponderExcluirÉ isso aí!!!
A chave da sabedoria é o esforço.
Patrícia Rodrigues Correia
Gente, quanta visita!!!
ResponderExcluirObrigada.